Decisivo na salvação do HSV, 'pinguim' Cléber celebra dia de centroavante
10 minutos do segundo tempo da prorrogação, o zagueiro brasileiro Cléber recebe a bola na área do Karlsruher e cruza para Nicolai Müller anotar o segundo gol do Hamburgo e decretar a permanência da equipe na primeira divisão da Bundesliga. Delírio dos torcedores do HSV.
Mas o zagueirão tentou cruzar mesmo ou chutou para o gol? Em entrevista exclusiva ao Alemanha FC, ele esclareceu: "Ah, eu chutei cruzado para o meio da área para ver o que dava, e aí conseguimos fazer o gol da virada. Do jeito que a bola chegou, eu chutei", disse.
"Entrei aos 42 minutos do segundo tempo e o treinador (Bruno Labbadia) falou para eu ficar de centroavante mesmo. Eu disse que não sabia jogar de atacante, mas ele falou para eu ficar no centro do ataque e depois tentar voltar para marcar. Eu disse: "beleza". E acabou dando certo. Mas eu prefiro jogar lá na zaga", comentou Cléber.
Apesar de toda emoção e alegria com a vitória na repescagem, o defensor brasileiro não considera boa sua primeira temporada no HSV. "Foi um ano perdido aqui, com a equipe lutando para não cair, isso complicou bastante para mim. Eu me machuquei bastante também e não consegui dar continuidade. Agora no fim deu tudo certo, ajudei a equipe, mostrei meu trabalho", analisou.
Mas não tem nenhum momento de lazer pela cidade? "Às vezes pego a bicicleta para dar uma volta nas ruas, Hamburgo é uma cidade tranquila, ninguém incomoda. Esse é meu hobbie", comentou o defensor, que chegou a ter medo de passar fome na Alemanha.
"A língua estou aprendendo, não sei falar nada de alemão direito. O maior problema é pedir comida, estava com medo de passar fome. Mas agora eu já consigo", falou Cléber, confiante em fazer uma boa temporada que vem. "Quero fazer minha parte, fazer meu trabalho aqui. Não quero pedir para jogar ou não jogar, vou fazer o melhor possível para poder atuar e fazer o que eu mais gosto", finalizou.
Aos 24 anos de idade e nascido na cidade baiana de São Francisco do Conde, Cléber chegou ao Hamburgo no meio de 2014 e assinou contrato até 2018. Seu valor de mercado é estimado em 3 milhões de euros. Antes de chegar ao HSV, o jogador estava no Corinthians.
Mas o zagueirão tentou cruzar mesmo ou chutou para o gol? Em entrevista exclusiva ao Alemanha FC, ele esclareceu: "Ah, eu chutei cruzado para o meio da área para ver o que dava, e aí conseguimos fazer o gol da virada. Do jeito que a bola chegou, eu chutei", disse.
"Entrei aos 42 minutos do segundo tempo e o treinador (Bruno Labbadia) falou para eu ficar de centroavante mesmo. Eu disse que não sabia jogar de atacante, mas ele falou para eu ficar no centro do ataque e depois tentar voltar para marcar. Eu disse: "beleza". E acabou dando certo. Mas eu prefiro jogar lá na zaga", comentou Cléber.
Apesar de toda emoção e alegria com a vitória na repescagem, o defensor brasileiro não considera boa sua primeira temporada no HSV. "Foi um ano perdido aqui, com a equipe lutando para não cair, isso complicou bastante para mim. Eu me machuquei bastante também e não consegui dar continuidade. Agora no fim deu tudo certo, ajudei a equipe, mostrei meu trabalho", analisou.
Quando chegou à Alemanha, em agosto do ano passado, Cléber comemorou o fato de ainda não ter sentido o clima frio do país. Agora, depois de um ano vivendo por lá, ele reclama. "Eu fico igual um pinguim. Nem isso, porque pinguim gosta de frio", brincou o zagueiro.
"No frio eu ia treinar todo encapuzado, cheio de roupa. E depois só ficava dentro de casa, nada de sair para restaurante ou sair de casa. De casa para o treino e do treino para casa. Estava acostumado com Salvador e São Paulo, climas quentes. Até quando faz sol aqui é frio. Tem o vento que abaixa demais a sensação térmica", disse Cléber.
Mas não tem nenhum momento de lazer pela cidade? "Às vezes pego a bicicleta para dar uma volta nas ruas, Hamburgo é uma cidade tranquila, ninguém incomoda. Esse é meu hobbie", comentou o defensor, que chegou a ter medo de passar fome na Alemanha.
"A língua estou aprendendo, não sei falar nada de alemão direito. O maior problema é pedir comida, estava com medo de passar fome. Mas agora eu já consigo", falou Cléber, confiante em fazer uma boa temporada que vem. "Quero fazer minha parte, fazer meu trabalho aqui. Não quero pedir para jogar ou não jogar, vou fazer o melhor possível para poder atuar e fazer o que eu mais gosto", finalizou.
Aos 24 anos de idade e nascido na cidade baiana de São Francisco do Conde, Cléber chegou ao Hamburgo no meio de 2014 e assinou contrato até 2018. Seu valor de mercado é estimado em 3 milhões de euros. Antes de chegar ao HSV, o jogador estava no Corinthians.
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