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Alemanha perde do Brasil nos pênaltis e fica com a prata no futebol masculino

O time C da Alemanha não conseguiu superar o Brasil na grande final do futebol nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e foi derrotada dentro do estádio do Maracanã, ficando com a medalha de prata e perdendo a chance de conquistar o ouro inédito para o país - lembrando que, antes da unificação, a Alemanha Oriental já havia sido campeã olímpica em 1976, na cidade de Montreal.

O jogo no tempo normal terminou empatado por 1 a 1, gols de Neymar e Meyer, assim como na prorrogação, com o título sendo definido nas penalidades. Nas batidas, 5 a 4 para o Brasil, com Petersen perdendo uma cobrança para os alemães.

O técnico Horst Hrubesch mandou a campo esse time: Horn, Toljan, Ginter, Süle e Klostermann; Sven Bender, Lars Bender (Prömel), Brandt, Meyer e Gnabry; Selke (Petersen).

Três na trave

A etapa inicial foi bem disputada e com boas chances para as duas equipes. O Brasil, porém, foi para o intervalo vencendo com um golaço de falta de Neymar, batendo com categoria no ângulo do goleiro Timo Horn, que se esticou todo, mas não alcançou. A bola ainda tocou na trave antes de balançar as redes.

Por falar em trave, a Alemanha enfiou nada menos do que três bolas na travessão do goleiro Weverton. A primeira foi de Brandt, chutando de fora da área; a segunda saiu depois de cobrança de falta na área e desviada pela defesa brasileira; e a terceira foi de Sven Bender, escorando de cabeça batida de escanteio.

O arqueiro do Brasil ainda fez uma excelente defesa em finalização de Meyer, de dentro da área.

Meyer igualou

A Mannschaft voltou para o segundo tempo um pouco mais ligada, ocupando bastante seu campo de ataque e empurrando o Brasil. Aos 14 minutos, em uma boa troca de passes na entrada da área, Toljan recebeu pela direita e cruzou na medida para Meyer pegar de primeira e colocar no cantinho. Um belo gol. Gabriel Jesus quase marcou outro para os anfitriões na sequência.

Depois do gol de empate, os brasileiros voltaram a tomar conta do jogo e ficaram perto do segundo gol com Felipe Anderson, que saiu cara a cara com Horn, mas foi desarmado na hora H por Klostermann. Depois, Neymar chutou de fora da área raspando a trave e Luan, já na área, tentou tocar por cobertura, parando no arqueiro alemão.

Os donos da casa partiram com tudo em busca do segundo gol nos minutos finais do tempo regulamentar, com a zaga dos visitantes afastando o perigo de todas as maneiras. No contra-ataque, a Alemanha chegou a assustar em dois lances, mas o duelo foi para prorrogação.

Tensão à flor da pele

A partida no tempo extra foi de muita tensão durante todos os 30 minutos, com a Alemanha um pouco mais cansada e desgastada fisicamente. Luan teve boa chance para o Brasil no primeiro tempo, recebendo livre em profundidade e sendo travado pela defesa na hora de finalizar. Pelo lado alemão, após contra-golpe rápido, Petersen lançou para Brandt, que chutou por cima de Weverton.

No começo do segundo tempo, Felipe Anderson saiu na cara do gol e parou em intervenção espetacular de Horn. Daí para frente, as defesas levaram a melhor sobre os ataques e o duelo foi para os pênaltis. Ginter, Gnabry, Brandt, Süle fizeram, enquanto Petersen parou nas mãos de Weverton.

Confira fotos do duelo:







7 comentários:

  1. Bem parabéns, aos jogadores brasileiros. Valeu a pena pela experiência. Daqui à dois anos, espero que a seleção Alemã, esteja pronta. Para defender um titulo que ganhamos com tanto sacrifício.

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  2. A Alemanha tem ouro olímpico no futebol masculino sim, a de 1976 tem que contar pois agora e sempre foi um mesmo povo alemão...

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    1. Realmente é um povo só, mas naquela época só participavam jogadores amadores. Como nos países da cortina de ferro os jogadores eram considerados amadores, esses times jogavam com força máxima enquanto os outros jogavam com time de juniores.

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  3. Respostas
    1. Só não esquece de 2002 e 2005.Aliás, o Brasil leva vantagem em tudo sobre a seleção alemã, tem superioridade no confronto direto em todas as categorias, e tem mais títulos também.

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  4. O Brasil Vence mais não Convence .

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