Jogadores alemães não relacionam final olímpica com o 7 a 1. Menos Brandt

A grande final do futebol masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro será entre Alemanha e Brasil, no próximo sábado, no Maracanã. Como não poderia ser diferente, o duelo pela medalha de ouro faz todo mundo lembrar do eterno 7 a 1 que os alemães aplicaram sobre os brasileiros há dois anos, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão.

O Alemanha FC conversou com exclusividade com alguns jogadores germânicos após a vitória sobre a Nigéria, em Itaquera, e quase todos preferiram não relacionar a decisão olímpica com o 7 a 1. Menos Julian Brandt. Veja as respostas abaixo:

Julian Brandt

Sim, é claro. É inevitável que essa lembrança daquele jogo venha à tona. Especialmente para os brasileiros, tanto que a torcida toda aqui no Brasil nessas Olimpíadas é contra a gente, com vaias e tudo mais nos estádios. Será um jogo espetacular.

Neymar é um cara especial, um dos melhores jogadores do mundo. Mas futebol é um jogo coletivo, um jogo de time, não individual. Somos 11 atletas de cada lado e na Alemanha todos atuam pela equipe. Vamos buscar essa medalha de ouro.

Matthias Ginter

Esse jogo de sábado não deve ter relação nenhuma com aquele 7 a 1 de dois anos atrás. São situações totalmente distintas e não podemos deixar isso afetar nosso pensamento de sair com o ouro.

Niklas Süle

Não, nem pensamos em 7 a 1. São times e situações diferentes. Estamos jogando um bom futebol e agora temos essa oportunidade de jogar contra o Brasil, que é o melhor time da competição, com excelentes jogadores. Será divertido.

Neymar é um dos melhores jogadores do mundo. Mas se jogarmos compactados como fizemos contra a Nigéria, vamos conseguir pará-lo. Com certeza teremos chances de fazer gol e estamos mais do que prontos para sermos campeões olímpicos.

Davie Selke

Não, é claro que não pensamos no 7 a 1. Porque são times bem distintos, jogadores diferentes. Tempos diferentes, situações bem diferentes.

Max Meyer 

É completamente diferente para os dois times, com jogadores totalmente diferentes. Quem entra em campo é uma equipe com 11 jogadores, e não esse histórico recente.