Maioria dos clubes alemães aprova o fim da regra 50+1; entenda
Como sabemos, na Alemanha existe a tradicional regra 50+1, criada em 1998, onde a maioria do capital dos clubes (ou 51%) seja de posse dele mesmo, estabelecendo uma espécie de proteção e, consequentemente, impedindo que investidores estrangeiros possam injetar dinheiro e tomar as rédeas nas finanças e negociações.
Em outras palavras, os clubes alemães não podem ser vendidos para empresas privadas ou milionários do mundo árabe.
Existem as exceções: o Bayer Leverkusen (da farmacêutica Bayer) e Wolfsburg (da montadora Volkswagen), além do Hoffenheim, de Dietmar Hopp, dono da empresa de telecomunicações SAP, que já investe há muitos anos no clube e que usou uma brecha permitida pela liga para comandar o Hoffe.
O fato é que, por conta disso, a Bundesliga começa a ficar desigual. Os clubes não podem gastar mais do que arrecadam e como também não recebem investimentos de fora, se contentam com reforços modestos, ficando muito atrás do poderoso Bayern de Munique, que tem dinheiro de sobra para gastar com grandes jogadores do futebol mundial.
Diante disso, a DFL (Liga Alemã) já admite conversar com os clubes para decretar o fim desta regra 50+1, fazendo com que os 36 times envolvidos nesta lei (18 da 1ª divisão e 18 da 2ª divisão) fiquem livres para fazerem o que quiser com seus respectivos caixas.
O Bild conversou com dirigentes dos times da Bundesliga e a maioria, 12 deles, se disse a favor do fim da regra: Schalke, Colônia, Mainz, Frankfurt, Hertha Berlim, Hamburgo, RB Leipzig, Bayern de Munique, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Augsburg e Hannover. Já Borussia Dortmund, Borussia M'gladbach e Freiburg declararam estar contra o fim da lei.
Hoffenheim, Wolfsburg e Stuttgart não se manifestaram sobre o assunto.
"Todos sabem que o Borussia Dortmund é um claro defensor da regra 50+1. Achamos que isso não deve ser alterado", disse Watzke. "Esta regra mostra muito bem a essência e a cultura do futebol alemão. Vale a pena lutar para continuarmos com isso", comentou Jochen Saier, dirigente do Freiburg.
"Acreditamos que, a médio prazo, uma mudança na regra 50+1 irá fazer mais sentido para o futebol alemão", disse Michael Schade, CEO do Bayer Leverkusen. "Basicamente, a regra atual já está defasada. Pensamos que cada clube deve decidir por si próprio como lidar com as coisas", avaliou Michael Preetz, gerente do Hertha Berlim.
E você, caro leitor. O que acha?
Em outras palavras, os clubes alemães não podem ser vendidos para empresas privadas ou milionários do mundo árabe.
Existem as exceções: o Bayer Leverkusen (da farmacêutica Bayer) e Wolfsburg (da montadora Volkswagen), além do Hoffenheim, de Dietmar Hopp, dono da empresa de telecomunicações SAP, que já investe há muitos anos no clube e que usou uma brecha permitida pela liga para comandar o Hoffe.
O fato é que, por conta disso, a Bundesliga começa a ficar desigual. Os clubes não podem gastar mais do que arrecadam e como também não recebem investimentos de fora, se contentam com reforços modestos, ficando muito atrás do poderoso Bayern de Munique, que tem dinheiro de sobra para gastar com grandes jogadores do futebol mundial.
Diante disso, a DFL (Liga Alemã) já admite conversar com os clubes para decretar o fim desta regra 50+1, fazendo com que os 36 times envolvidos nesta lei (18 da 1ª divisão e 18 da 2ª divisão) fiquem livres para fazerem o que quiser com seus respectivos caixas.
O Bild conversou com dirigentes dos times da Bundesliga e a maioria, 12 deles, se disse a favor do fim da regra: Schalke, Colônia, Mainz, Frankfurt, Hertha Berlim, Hamburgo, RB Leipzig, Bayern de Munique, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Augsburg e Hannover. Já Borussia Dortmund, Borussia M'gladbach e Freiburg declararam estar contra o fim da lei.
Hoffenheim, Wolfsburg e Stuttgart não se manifestaram sobre o assunto.
"Todos sabem que o Borussia Dortmund é um claro defensor da regra 50+1. Achamos que isso não deve ser alterado", disse Watzke. "Esta regra mostra muito bem a essência e a cultura do futebol alemão. Vale a pena lutar para continuarmos com isso", comentou Jochen Saier, dirigente do Freiburg.
"Acreditamos que, a médio prazo, uma mudança na regra 50+1 irá fazer mais sentido para o futebol alemão", disse Michael Schade, CEO do Bayer Leverkusen. "Basicamente, a regra atual já está defasada. Pensamos que cada clube deve decidir por si próprio como lidar com as coisas", avaliou Michael Preetz, gerente do Hertha Berlim.
E você, caro leitor. O que acha?
Caso seja aprovada, daqui uns tempos teremos investidores asiáticos bilionários querendo até mudar a cor, escudo e mascote dos clubes, caso já registrado no futebol inglês. Acho triste, porém possuam motivos até convincentes para acabar com o 50+1
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