Emoção e dramaticidade em virada não podem esconder falhas da Alemanha na Copa do Mundo
Por Taynã Melo
@melonomatopaico
Os germânicos conquistaram triunfo importante na Rússia, mas a necessidade de melhorias é tão evidente quanto o resultado conquistado diante da Suécia
“Reerguidos das ruínas e voltados para o futuro... apenas de nós depende que o sol, belo como nunca, brilhe sobre a Alemanha”. Esses versos faziam parte do hino da antiga Alemanha Oriental, existente entre os anos de 1949 e 1990.
Na tarde deste sábado (23), coube a um jogador nascido em tal território fazer com que a Alemanha saísse do maior vexame de sua história e trouxesse uma vitória inesquecível. Toni Kroos marcou um golaço aos 50 minutos do segundo tempo, digno de sua magistral categoria, e garantiu o triunfo germânico de virada sobre a Suécia, por 2 a 1.
Confira os gols e lances da partida
O resultado obtido no Estádio Olímpico de Sochi manteve as chances de classificação às oitavas de final da Copa do Mundo 2018. Com três pontos, "Die Mannschaft" está completamente igual à Suécia no Grupo F, com três pontos ganhos, e divide a segunda posição, dependendo apenas de si para seguir em busca do pentacampeonato.
Apesar da espetacular vitória recheada de dramaticidade, as críticas ao time comandado por Joachim Löw – e ao próprio – não devem ser ocultas. Assim como no revés para o México, a análise pode ser feita por setores.
Quanto à escalação inicial, muitas mudanças. Por causa da lesão no pescoço, Hummels ficou de fora e Rüdiger foi escalado ao lado de Jérôme Boateng para formar a dupla de zaga. Jonas Hector voltou à titularidade na lateral-esquerda. No meio de campo, Sami Khedira e Özil – peças nulas na estreia – foram substituídos por Rudy e Marco Reus. O esquema tático foi mantido no 4-2-3-1. O objetivo era dar mais velocidade e evitar os vacilos defensivos.
Quando o jogo começou, a Alemanha foi toda ao ataque. Nos dez primeiros minutos de jogo, os germânicos trocaram 122 passes, enquanto a Suécia tocou a bola apenas seis vezes. A superioridade era notável, Draxler já tinha desperdiçado uma chance clara de gol, mas era evidente que os escandinavos iriam respirar um pouco e sair da pressão.
Aos 12 minutos, Rüdiger falhou, Marcus Berg avançou e foi derrubado por Boateng na área. Embora Neuer tenha se agigantado e mostrado mais uma vez o porquê de ter sido feito um trabalho longo e especial de recuperação para a disputa da Copa do Mundo, não se pode desconsiderar a penalidade máxima clara não marcada pela equipe de arbitragem.
A escalação de Rudy era uma resposta ao desempenho horroroso de Khedira. O jogador deveria dar cobertura defensiva, não deixar espaços no meio de campo, até mesmo com a prerrogativa de ajudar na marcação pelo lado direito quando Kimmich estivesse no ataque.
Mas um lance despretensioso tirou o atleta do Bayern de campo. Após ser atingido com a chuteira de Toivonen no nariz aos 24 minutos, o jogador ficou seis minutos fora dos gramados e não teve o sangramento no nariz estancado.
Com isso, Gündogan entrou em seu lugar. Quando o meia se aclimatava ao jogo, começou o drama. Toni Kroos errou passe no meio, Claesson acionou Toivonen e o atacante encobriu Manuel Neuer para abrir o placar em Sochi. Suecos na frente. A Alemanha passou a pressionar com inúmeros cruzamentos na área, nenhum deles bem sucedidos.
No intervalo, Löw colocou Mario Gómez no lugar de Draxler, novamente bastante apagado. Os atuais tetracampeões começaram a ir ao tudo ou nada com a presença de dois atacantes – e Gomez mais fixo na área como referência ofensiva.
Logo aos dois minutos, o empate. Timo Werner cruzou e Marco Reus empurrou para o gol. O camisa 11 fez uma partida espetacular. Escalado como titular pela primeira vez em uma Copa do Mundo, Reus se movimentou pelo campo, trocou passes, foi fundamental para que a equipe buscasse os três pontos mais importantes da década. O jogador teve a chance de virar o jogo, mas falhou ao tentar concluir de letra.
A pressão alemã era total. Não com tanto desespero como no segundo tempo contra o México e na reta final da primeira etapa diante da Suécia, mas a vitória era fundamental para a seleção depender apenas das próprias forças para seguir vivo na Copa do Mundo. O técnico Janne Andersson trocava peças ofensivas na Suécia. O objetivo era claro. Aproveitar os espaços cedidos pela defesa adversária para sacramentar a classificação. Durante boa parte da etapa complementar, apenas Rüdiger e Neuer ficavam no campo de defesa.
E tudo parecia ficar mais complicado quando Jérôme Boateng foi expulso. Aos 36 minutos, o zagueiro cometeu falta dura em Berg no meio de campo. Como já tinha recebido o amarelo aos 25, saiu da partida.
O desespero e o nervosismo eram evidentes no lado teuto. Afinal, partir para o ataque para buscar a vitória e deixar a defesa mais aberta ou reforçar a defesa para evitar um resultado ainda pior? Löw respondeu logo. Tirou Jonas Hector e colocou Julian Brandt. Era o fôlego necessário. Aos 46, o jovem do Bayer Leverkusen recebeu de Gündogan e acertou em cheio a trave.
Aos 50, o lance capital. Na entrada da área, Toni Kroos e Marco Reus executaram lance ensaiado e o camisa 8 assegurou a redenção. Um lance de frieza e de sabedoria, típico da Alemanha.
O que mudar?
A Alemanha enfrenta a Coreia do Sul às 11 horas da manhã da próxima quarta-feira (27), no mesmo horário de México x Suécia. Pode haver um triplo empate em seis pontos em caso de triunfos alemão e sueco, como pode haver três equipes com três pontos em caso de vitórias mexicana e sul-coreana.
Independentemente do que acontecer na outra partida, é fundamental a Alemanha melhorar a postura para que o resultado positivo seja conquistado de maneira mais tranquila.
Em nenhuma parte do texto Thomas Müller foi citado. Porque, mais uma vez, o jogador foi irreconhecível. As retiradas de Khedira e Özil foram importantes, mas a saída de Müller é necessária. Não parece o atleta com dez gols marcados em duas Copas do Mundo. Totalmente fora de sintonia. Julian Brandt é um atleta que pede passagem como titular.
A coragem de Löw será vista no meio da semana: se o técnico é capaz de colocar medalhões no banco de reservas e dar oportunidade aos mais jovens e campeões da Copa das Confederações em 2017 de entrar em campo e proporcionar mais velocidade ao time.
Ainda no meio de campo, Gündogan entrou em ritmo mais lento. O jogador teve chances de finalizar quando recebeu passes de Timo Werner, Toni Kroos e Marco Reus em todo o jogo, principalmente no segundo tempo, mas não finalizou nenhuma vez. Resta saber em quais condições Rudy vai estar para recuperar a titularidade.
Na defesa, Boateng vai ser desfalque pela expulsão e Hummels ainda não está totalmente recuperado de lesão no pescoço e segue como dúvida. Rüdiger e Süle – formadores da dupla de zaga da Seleção da Alemanha nos próximos anos – já podem começar a ser analisados na Copa do Mundo.
O autor desse texto escalaria a Nationalelf na última rodada com Neuer; Kimmich, Rüdiger, Hummels (Süle) e Jonas Hector; Rudy e Toni Kroos; Julian Brandt, Draxler e Marco Reus; Timo Werner.
Como não sou o treinador, apenas estarei de olho para ver se a Alemanha avança às oitavas de final com uma melhor postura ou surpreendentemente cai na fase de grupos – se acontecer, será a primeira vez na história da equipe em todas as Copas do Mundo.
@melonomatopaico
Os germânicos conquistaram triunfo importante na Rússia, mas a necessidade de melhorias é tão evidente quanto o resultado conquistado diante da Suécia
“Reerguidos das ruínas e voltados para o futuro... apenas de nós depende que o sol, belo como nunca, brilhe sobre a Alemanha”. Esses versos faziam parte do hino da antiga Alemanha Oriental, existente entre os anos de 1949 e 1990.
Na tarde deste sábado (23), coube a um jogador nascido em tal território fazer com que a Alemanha saísse do maior vexame de sua história e trouxesse uma vitória inesquecível. Toni Kroos marcou um golaço aos 50 minutos do segundo tempo, digno de sua magistral categoria, e garantiu o triunfo germânico de virada sobre a Suécia, por 2 a 1.
Confira os gols e lances da partida
O resultado obtido no Estádio Olímpico de Sochi manteve as chances de classificação às oitavas de final da Copa do Mundo 2018. Com três pontos, "Die Mannschaft" está completamente igual à Suécia no Grupo F, com três pontos ganhos, e divide a segunda posição, dependendo apenas de si para seguir em busca do pentacampeonato.
Apesar da espetacular vitória recheada de dramaticidade, as críticas ao time comandado por Joachim Löw – e ao próprio – não devem ser ocultas. Assim como no revés para o México, a análise pode ser feita por setores.
Quanto à escalação inicial, muitas mudanças. Por causa da lesão no pescoço, Hummels ficou de fora e Rüdiger foi escalado ao lado de Jérôme Boateng para formar a dupla de zaga. Jonas Hector voltou à titularidade na lateral-esquerda. No meio de campo, Sami Khedira e Özil – peças nulas na estreia – foram substituídos por Rudy e Marco Reus. O esquema tático foi mantido no 4-2-3-1. O objetivo era dar mais velocidade e evitar os vacilos defensivos.
Quando o jogo começou, a Alemanha foi toda ao ataque. Nos dez primeiros minutos de jogo, os germânicos trocaram 122 passes, enquanto a Suécia tocou a bola apenas seis vezes. A superioridade era notável, Draxler já tinha desperdiçado uma chance clara de gol, mas era evidente que os escandinavos iriam respirar um pouco e sair da pressão.
Aos 12 minutos, Rüdiger falhou, Marcus Berg avançou e foi derrubado por Boateng na área. Embora Neuer tenha se agigantado e mostrado mais uma vez o porquê de ter sido feito um trabalho longo e especial de recuperação para a disputa da Copa do Mundo, não se pode desconsiderar a penalidade máxima clara não marcada pela equipe de arbitragem.
A escalação de Rudy era uma resposta ao desempenho horroroso de Khedira. O jogador deveria dar cobertura defensiva, não deixar espaços no meio de campo, até mesmo com a prerrogativa de ajudar na marcação pelo lado direito quando Kimmich estivesse no ataque.
Mas um lance despretensioso tirou o atleta do Bayern de campo. Após ser atingido com a chuteira de Toivonen no nariz aos 24 minutos, o jogador ficou seis minutos fora dos gramados e não teve o sangramento no nariz estancado.
Com isso, Gündogan entrou em seu lugar. Quando o meia se aclimatava ao jogo, começou o drama. Toni Kroos errou passe no meio, Claesson acionou Toivonen e o atacante encobriu Manuel Neuer para abrir o placar em Sochi. Suecos na frente. A Alemanha passou a pressionar com inúmeros cruzamentos na área, nenhum deles bem sucedidos.
No intervalo, Löw colocou Mario Gómez no lugar de Draxler, novamente bastante apagado. Os atuais tetracampeões começaram a ir ao tudo ou nada com a presença de dois atacantes – e Gomez mais fixo na área como referência ofensiva.
Logo aos dois minutos, o empate. Timo Werner cruzou e Marco Reus empurrou para o gol. O camisa 11 fez uma partida espetacular. Escalado como titular pela primeira vez em uma Copa do Mundo, Reus se movimentou pelo campo, trocou passes, foi fundamental para que a equipe buscasse os três pontos mais importantes da década. O jogador teve a chance de virar o jogo, mas falhou ao tentar concluir de letra.
A pressão alemã era total. Não com tanto desespero como no segundo tempo contra o México e na reta final da primeira etapa diante da Suécia, mas a vitória era fundamental para a seleção depender apenas das próprias forças para seguir vivo na Copa do Mundo. O técnico Janne Andersson trocava peças ofensivas na Suécia. O objetivo era claro. Aproveitar os espaços cedidos pela defesa adversária para sacramentar a classificação. Durante boa parte da etapa complementar, apenas Rüdiger e Neuer ficavam no campo de defesa.
E tudo parecia ficar mais complicado quando Jérôme Boateng foi expulso. Aos 36 minutos, o zagueiro cometeu falta dura em Berg no meio de campo. Como já tinha recebido o amarelo aos 25, saiu da partida.
O desespero e o nervosismo eram evidentes no lado teuto. Afinal, partir para o ataque para buscar a vitória e deixar a defesa mais aberta ou reforçar a defesa para evitar um resultado ainda pior? Löw respondeu logo. Tirou Jonas Hector e colocou Julian Brandt. Era o fôlego necessário. Aos 46, o jovem do Bayer Leverkusen recebeu de Gündogan e acertou em cheio a trave.
Aos 50, o lance capital. Na entrada da área, Toni Kroos e Marco Reus executaram lance ensaiado e o camisa 8 assegurou a redenção. Um lance de frieza e de sabedoria, típico da Alemanha.
O que mudar?
A Alemanha enfrenta a Coreia do Sul às 11 horas da manhã da próxima quarta-feira (27), no mesmo horário de México x Suécia. Pode haver um triplo empate em seis pontos em caso de triunfos alemão e sueco, como pode haver três equipes com três pontos em caso de vitórias mexicana e sul-coreana.
Independentemente do que acontecer na outra partida, é fundamental a Alemanha melhorar a postura para que o resultado positivo seja conquistado de maneira mais tranquila.
Em nenhuma parte do texto Thomas Müller foi citado. Porque, mais uma vez, o jogador foi irreconhecível. As retiradas de Khedira e Özil foram importantes, mas a saída de Müller é necessária. Não parece o atleta com dez gols marcados em duas Copas do Mundo. Totalmente fora de sintonia. Julian Brandt é um atleta que pede passagem como titular.
A coragem de Löw será vista no meio da semana: se o técnico é capaz de colocar medalhões no banco de reservas e dar oportunidade aos mais jovens e campeões da Copa das Confederações em 2017 de entrar em campo e proporcionar mais velocidade ao time.
Ainda no meio de campo, Gündogan entrou em ritmo mais lento. O jogador teve chances de finalizar quando recebeu passes de Timo Werner, Toni Kroos e Marco Reus em todo o jogo, principalmente no segundo tempo, mas não finalizou nenhuma vez. Resta saber em quais condições Rudy vai estar para recuperar a titularidade.
Na defesa, Boateng vai ser desfalque pela expulsão e Hummels ainda não está totalmente recuperado de lesão no pescoço e segue como dúvida. Rüdiger e Süle – formadores da dupla de zaga da Seleção da Alemanha nos próximos anos – já podem começar a ser analisados na Copa do Mundo.
O autor desse texto escalaria a Nationalelf na última rodada com Neuer; Kimmich, Rüdiger, Hummels (Süle) e Jonas Hector; Rudy e Toni Kroos; Julian Brandt, Draxler e Marco Reus; Timo Werner.
Como não sou o treinador, apenas estarei de olho para ver se a Alemanha avança às oitavas de final com uma melhor postura ou surpreendentemente cai na fase de grupos – se acontecer, será a primeira vez na história da equipe em todas as Copas do Mundo.
Impressionante como esta copa prevalece o equilíbrio! Na minha opinião a equipe tem que atuar com o centroavante de referência, quando Gomez entrou a peça ofensiva melhorou significativamente! O gol na "bacia das almas" representa que o título é algo real e palpável! Vamos vencer e ainda seremos líderes do grupo!!
ResponderExcluirDavi Queiroz - Aracoiaba - Ceará
Gomez sabe fazer gols, mas só quando o setor de criação está funcionando bem. Ele é tipo Klose. Ele não tem muitos recursos e não deve ser usado muito tempo. Em vez dele, prefiro Brandt.
ExcluirMüller merece mais uma chance. Creio que do meio pra frente poderia ser Werner aberto pela esquerda (funcionou melhor assim), Reus centralizado, Müller pela direita e Gomez de centroavante.
ResponderExcluirTambém concordo que Muller deve dar lugar à Julian Brandt que é rápido e muito eficiente apesar de ser pouco usado e só entrar aos 42 do segundo tempo. Brandt tem condições de assumir a vaga e dar mais velocidade à seleção.
ResponderExcluirMuller tem que jogar. Não é porque ele não está indo bem, que deveria ficar de fora. Ele tem muita experiência, inteligência e joga pela equipe. A prova disso é que é muito participativo no ataque, meio e defesa - ele está sempre voltando para ajudar. Quanto a Brandt, ele pode ser usado, sim, mas mais cedo, tipo aos 20 minutos do segundo tempo, dependendo do desempenho de um dos atacantes. E Reus não pode ficar no banco. Ele foi o melhor da partida contra a Suécia.
ResponderExcluirVamos ser honestos, a Alemanha era pra estar fora e entrado negativamente para a História, acho que nunca vi um jogo da Alemanha onde não faltava recursos técnicos e ao mesmo tempo parecia que não conseguia fazer uma jogada simples, geralmente uma equipe com essa posse de bola no campo do adversário o goleiro era "consagrado", mas não foi o que aconteceu.Da mesma forma creio que se a Alemanha tivesse feito um gol logo no início o peso iria sair dos jogadores e possivelmente teria ficado fácil e até goleado. Mas concordo com o autor do texto, Muller merece dar lugar a outro jogador, foi irreconhecível. Kroos foi 'grande", gigante. Werner e Reus, melhor dupla de ataque. Abraços
ResponderExcluirAcho que Goretzka deveria entrar de titular na partida contra coreia, no lugar de müller. Ele é um jogador incrível e que daria mais mobilidade a equipe
ResponderExcluirAvisa o Low que os laterias não são pontas!!! Assim pode trocar qualquer dupla de zaga e nunca vai dar certo.
ResponderExcluirSe a Alemanha pegar um time ofensivamente, pode levar uma goleada, pois deixa duas avenidas nas laterais.
Acho que alguns não se lembram da campanha da Espanha na copa de 2010. Vou lembrar: começou perdendo para a Suiça por 1 a 0, ganhou de Honduras por 2x0, do Chile por 2x1 e o resto todo foi só de 1x0 e assim foi campeã. Ou seja, mesmo com uma campanha pífia, conseguiu bater todo mundo depois do fiasco da primeira partida e, na simplicidade de repetidos 1x0 a partir das oitavas, ergueu a taça. E a Alemanha pode conseguir até mais que isso. Força, técnica, perseverança, dentre outras qualidades, não faltam à campeã.
ResponderExcluirProblemas à parte, toda equipe tem um (algumas mais de um), mas vamos curtir o momento, afinal desta vez (em verdade, como em tantas outras) os Deuses do futebol resolveram dar mais uma chance ao próprio futebol (a Suécia deu 2 chutes ao gol e cruzou 2 ou três bolas na área, ficou enrolando o tempo todo, dando chutão, fazendo o tempo passar. Os jogadores alemães correram (literalmente) atrás do resultado, desde o primeiro ao último minuto, saindo perdendo, em um jogo em que não poderia empatar, tiveram que fazer uma substituição por lesão e pra completar, perderam um jogador chave por expulsão e no último lance da partida, onde 99% jogariam a bola na área pra ver o que daria, um jogador fora de série fez um golaço - gol de copa do mundo! Não dá para a Alemanha sair na primeira fase, seria um enorme prejuízo ao espetáculo! Viva o futebol! Chega de toivonens, svenson, e sssson dando chutão e jogando só no erro do adversário, time todo atrás, só marcando, só especulando, jogando por uma bola, servindo-se de escanteio ou bola parada para criar algum perigo ao oponente - Copa não é série "B" do brasileirão minha gente!!!
ResponderExcluirGundogan e Ruediger claramente não estão no mesmo nível do resto da equipe, muito limitados na seleção, péssimas atuações, gundogan foi um a menos e Ruediger como sempre fez M na zaga. Agora sem Boateng e Hummels as coisas só não são preocupantes pq é contra a Coreia. Muller precisa de uma ultima chance, se fizer um primeiro tempo com a coreia tão apagado como os outros quatro últimos tem que ser substituído por Brandt!
ResponderExcluirGundogan e Ruediger claramente não estão no mesmo nível do resto da equipe, muito limitados na seleção, péssimas atuações, gundogan foi um a menos e Ruediger como sempre fez M na zaga. Agora sem Boateng e Hummels as coisas só não são preocupantes pq é contra a Coreia. Muller precisa de uma ultima chance, se fizer um primeiro tempo com a coreia tão apagado como os outros quatro últimos tem que ser substituído por Brandt!
ResponderExcluir