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Contestado, Joachim Löw teve quase 70% de aproveitamento em 198 jogos pela Alemanha; veja números

Enfim, acabou a era Joachim Löw no comando da Alemanha. O treinador fez sua última partida pela Mannschaft nesta terça-feira, na derrota por 2 a 0 diante da Inglaterra nas oitavas de final da Euro 2020.

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Ele havia assumido a seleção alemã em 16 de agosto de 2006, sendo apenas o 10º treinador da equipe nacional em toda história. Ou seja, foram quase 15 anos de trabalho.

O comandante vinha sendo bastante contestado, principalmente depois da péssima campanha na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, mas se manteve no cargo até a Eurocopa deste ano. E preferiu deixar a equipe antes da Copa de 2022.

O próximo técnico será Hansi Flick, que era o auxiliar de Löw na Copa do Mundo de 2014 e que, recentemente, foi multicampeão pelo Bayern de Munique, com duas Bundesligas, uma Champions, uma Copa da Alemanha e um Mundial de Clubes.

Números de Löw

Apesar das críticas em cima de Löw, os números totais do treinador são considerados muito bons. E com dois títulos. 

Foram 198 jogos - treinador recordista da Alemanha -, com 124 vitórias, 40 empates e 34 derrotas, o equivalente a um ótimo aproveitamento de 69,3%. Foram 467 gols marcados e 194 gols sofridos.

Joachim Löw levou a Alemanha ao tetracampeonato mundial na Copa do Mundo de 2014, além de também conquistar a Copa das Confederações de 2017.

Também foi vice-campeão na Euro de 2008, 3º colocado na Copa de 2010 e semifinalista nas Euros de 2012 e 2016.

Os últimos resultados, porém, minaram sua condição de intocável. A Mannschaft não passou da primeira fase na Copa de 2018, chegou a ser rebaixada na Liga das Nações também em 2018 e acumulou derrotas vexatórias, como 6x0 diante da Espanha e um revés contra a Macedônia do Norte.

Tags: Joachim Löw, Seleção Alemã, Seleção da Alemanha, Mannschaft

2 comentários:

  1. Está participação pífia da Mannschaft na Euro, encerrando praticamente um ciclo nefasto pós "conquista" de 14, evidência uma constatação de que perdeu-se no futebol alemão a capacidade de vencer. Os clubes alemães, agora o Bayern, não conseguem destaque nas competições de clubes na UEFA. Depende-se no cenário local de cada vez mais da importação de jogadores. As seleções de base não conseguem revelar jogadores nacionais para a seleção. As novas gerações se mostram pouco competitivas e a qualidade técnica tanto de jogadores como de treinadores alemães se mostram sofríveis! Os resultados pós 14 mostram isto, com vexames se acumulando como 1x2 Macedônia e 0x6 Espanha. A Mannschaft não consegue competir contra adversários fracos, sofrendo muito em jogos em que teria que se impor tecnicamente. A seleção atual mostrou incrível incapacidade de criar desconforto aos adversários. E isto é muito preocupante, pois esta situação tende a se manter, pois vê-se jogadores titulares da seleção sem a mínima condição técnica, com poucas exceções. Boa parte dos titulares de hoje não jogariam em outras seleções importantes, onde na brasileira por exemplo, figurariam dois ou três. É um cenário terrível! A Alemanha é uma potência econômica, o futebol é muito popular e de potencial rentável ao business, mas que dada ao atual status cria um problema, no sentido de que o país tem dinheiro, mas não tem jogador. Será que a Alemanha vai admitir ser ultrapassada pela Espanha por exemplo, que poderá ser tetra? Isto não será interessante para a indústria do futebol dentro da Alemanha, pois além do natural desprestivel da grife, trará algum prejuízo econômico a curto e longo prazo. Talvez para voltar a ganhar, a DFB tenha que apelar para outras forças, que não as de dentro de campo, onde hoje, não se vê um horizonte de conquistas, muito ao contrário disto! Tudo é uma lástima,dado um passado vencedor!

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  2. Concordo que se encerrou um ciclo até vergonhoso apos 2014. Mas o responsável direto é o técnico, pois conseguiu quebrar quase todos os recordes negativos, é analisar. Nunca na história vi nos anos dedsr técnico uma safra tão boa de jogadores alemães, é só analisar todas as competiçoes de base. Quem é o responsável por gerir isso é técnico, a transiçao de geração deve ser gradual e com boas mesclas pra tirar o máximo de proveito. Esse técnico apos a copa de 2014 destroçou uma seleçao brilhante, pra quem nao acompanhou pesquise um pouco e veja as escalaçoes dos fiascos de jogos amistosos e oficiais. Prova disto é ver que ele agora no final convoca Humels e Muller em vez de fazer o contrario, tirar os aos poucos, ou eles ficam mais novos....Como explicar que Gnabre e Sane nao jogarem contra Inglaterra?? O Gnabre nao estava com a 10 a toa, nao serve de retrospecto so o jogo contra a Hungria. Enfim, que bom que ele tecnico saiu, pois eu aompanhei muito o fracasso desse técnico, sendo generoso com ele, acho ficou empatado sua historia na seleçao.
    Abraço a todos

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