Heidenheim: a segunda metade do seu grande sonho inicia neste sábado
Por Guilherme Costa
A pequena equipe do estado Baden-Württemberg, não exatamente surpreendeu a Alemanha quando conquistou o acesso inédito à Bundesliga, tendo em vista que os bons desempenhos em temporadas anteriores o colocavam como uma das boas equipes da segunda divisão alemã. Mas quando o time virou o placar de 2 a 1 para 3 a 2, contra o Jahn Regensburg nos acréscimos, conquistando não só o acesso como também o título da 2. Bundesliga, o Heidenheim foi o grande destaque do país.
Oito meses depois a epopeia vivida pelos Blau-Rot, o time vê o retorno da temporada da Bundesliga com bons olhos. Na nona colocação, com vinte pontos (seis vitórias, dois empates e oito derrotas), o retrospecto para uma equipe que debuta na primeira divisão do seu país é mais do que satisfatório. A primeira vitória ocorreu somente na quarta rodada, num disputado e resiliente confronto contra o Werder Bremen (mas a equipe já havia mostrado o seu potencial na derrota ante o Hoffenheim, na segunda rodada)
E qual é o sucesso da equipe?
A primeira resposta é indubitavelmente a liderança do treinador, Frank Schmidt (eleito a personalidade do ano de 2023, pela conceituada revista alemã Kicker), que está no time desde setembro de 2007 e tem a incrível marca de seiscentos e cinco jogos à frente do comando do Heidenheim. Sob o comando do treinador de cinquenta anos, a base responsável pelo acesso foi mantida, se tornando outro ponto forte do time.
Contratados no início da temporada, Dinkçi e Pieringer se juntaram aos meias Jan-Niklas Beste, Beck, Maloney, Schöppner (além dos reservas, Sessa, Thomalia) e ao atacante, Tim Kleindienst, para manter a eficiência do ataque do Blau-Rot. Na defesa, a base foi mantida com o goleiro, Kevin Müller e os defensores, Busch, Mainka e Fohrenbach (além de Benedikt Gimber, contratado no início da temporada).
O entrosamento de longa data dos antigos jogadores com os novos também é outra chave do sucesso do Heidenheim. Dos vinte e cinco gols marcados, Dinkçi, Pieringer e Gimber, participaram ativamente de dez. Beste e Kleindienst participaram ativamente de vinte e um gols, se mostrando à altura da primeira divisão alemã.
Analisando friamente, o desempenho do Heidenheim é apenas mediano. Mas, mesmo com um retrospecto negativo, a equipe terminou o primeiro turno à frente de equipes como o Wolfsburg, Union Berlin e Mainz (candidatos a vagas das competições continentais) e concluindo o primeiro turno com três vitórias seguidas.
Quando a atual temporada da Bundesliga se iniciou, a comemoração do acesso deu lugar ao trabalho. E, após um turno inteiro, o objetivo de permanecer na primeira divisão alemã é bastante palpável. Amanhã, contra o Colônia, se inicia a segunda parte deste objetivo!
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