Alemanha vive sua melhor campanha na Nations League e chega embalada à fase final em casa

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Depois de anos de atuações apagadas na UEFA Nations League, a seleção da Alemanha enfim se reencontrou com as vitórias e entra na fase final da edição 2024/25 como uma das grandes favoritas ao título. Os torcedores, inclusive, estão aproveitando as melhores melhores plataformas de apostas no Brasil para acompanhar este momento da Mannschaft e fazer as suas previsões. Será que a tradicional seleção germânica finalmente ficará com o título?

Um histórico de decepções e um quase-rebaixamento

Embora a Nations League tenha sido criada como uma nova alternativa às datas FIFA, a Alemanha demorou a levar o torneio a sério — e pagou caro por isso nas três primeiras edições.

Na temporada 2018/19, a estreia foi desastrosa. Integrando o Grupo 1 da Liga A com França e Holanda, a equipe então comandada por Joachim Löw terminou na lanterna, com duas derrotas e dois empates. Pela regra vigente na época, o rebaixamento para a Liga B era certo. No entanto, a UEFA alterou o formato da competição e optou por manter as 12 seleções da elite, livrando a Alemanha de uma queda inédita e constrangedora.

A edição de 2020/21 não foi muito melhor. A Alemanha enfrentou Espanha, Ucrânia e Suíça, e embora tenha terminado em segundo lugar no grupo, a campanha foi marcada por um episódio traumático: uma derrota por 6 a 0 para a Espanha, em Sevilha, que escancarou os problemas estruturais da equipe e precipitou a saída de Löw meses depois.

Na edição 2022/23, sob o comando de Hansi Flick, as expectativas eram um pouco mais altas, mas a frustração voltou a dar as caras. Enfrentando Inglaterra, Itália e Hungria, a Alemanha venceu apenas uma partida e somou quatro empates e uma derrota, terminando em terceiro lugar do grupo, mais uma vez fora da fase decisiva.

A virada de chave em 2024/25

A atual edição representa uma guinada significativa no desempenho da seleção alemã. Comandada por Julian Nagelsmann, a equipe se classificou com autoridade para a fase final, mostrando um futebol ofensivo, vibrante e muito mais organizado que nas edições anteriores.

Na fase de grupos, a Alemanha fez campanha sólida, acumulando vitórias expressivas e garantindo a melhor média ofensiva da competição, com 18 gols marcados. A classificação para o Final Four foi selada com uma atuação de personalidade nas quartas de final contra a Itália: vitória por 2 a 1 em Milão e empate por 3 a 3 em Dortmund, fechando a eliminatória com um agregado de 5 a 4.

O detalhe simbólico é que a fase final será disputada em solo alemão, com jogos marcados para Munique e Stuttgart, entre os dias 4 e 8 de junho de 2025. O sorteio colocou Portugal como adversária da semifinal. E o palco será a Allianz Arena, em Munique.

Fatores que explicam o sucesso

O bom momento alemão não é obra do acaso. O trabalho de Nagelsmann, mesmo em pouco tempo, trouxe mudanças táticas claras: maior compactação, saída de bola mais fluida, intensidade nos ataques laterais e renovação no elenco, mesclando juventude e experiência.

A confiança também voltou. A equipe joga com alegria, algo que não se via há anos. Jogadores como Musiala, Wirtz, Havertz e Gündogan vêm se destacando com atuações decisivas, enquanto nomes mais experientes, como Kimmich e Rüdiger, têm sido pilares defensivos em momentos de pressão.

Além disso, jogar em casa traz um componente emocional importante. Com a torcida ao lado, os jogadores sentem a responsabilidade — e a oportunidade — de conquistar o primeiro título da Alemanha na história da Nations League.

Favoritismo real e peso histórico

A semifinal contra Portugal promete ser equilibrada, mas a Alemanha leva uma vantagem considerável no histórico: 11 vitórias em 19 confrontos. Além disso, enquanto os portugueses ainda dependem do protagonismo de Cristiano Ronaldo, a Alemanha mostra um leque maior de opções e um coletivo mais maduro.

Vale lembrar que o país não conquista um título europeu desde 1996. E embora a Nations League não tenha o mesmo prestígio da Euro ou da Copa do Mundo, o título representaria um marco simbólico: o fim de uma era de instabilidade e o início de uma nova Alemanha.